Abra o teu coração para Jesus

Digno ès, Senhor, de receber Glória, e Honra, e Poder; porque Tu criaste todas as coisas, e por Tua vontade são e foram criadas.































































































































































































































































































































































































































































































































sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Posição em relação ao aborto e casos de corrupção no Brasil ameaçam vitória esmagadora de Dilma

Jornal Le Mound- Paris - A 36 horas das eleições presidenciais brasileiras, a questão do aborto   pôs em apuros Dilma Rousseff, a candidata do presidente Lula da Silva. Sua mudança de opinião nesse assunto, do qual era uma firme defensora, e os casos de corrupção que teve de enfrentar nas últimas semanas ameaçam o que se presumia uma vitória arrasadora no primeiro turno e poderão obrigá-la a disputar um segundo turno.
Há apenas um ano, a candidata do Partido dos Trabalhadores era favorável à descriminalização do aborto. "É uma questão de saúde pública", afirmou Rousseff à revista "Marie Claire". "Existe uma quantidade enorme de mulheres no Brasil que morrem por abortar em circunstâncias precárias."
Seus dois maiores adversários nas eleições, o social-democrata José Serra e a candidata do Partido Verde, Marina Silva, se declararam desde o início contrários à legalização do aborto, devido à forte pressão religiosa tanto da Igreja Católica quanto das Igrejas evangélicas, que movimentam milhões de votos. Silva, que é evangélica, declarou-se pessoalmente contra a liberação do aborto por motivos de fé, mas abriu a porta para um referendo para conhecer a opinião da sociedade. Ambos, Serra e Silva, acusaram na quinta-feira sua rival de ter mudado de posição por motivos "eleitorais" e de ter duas faces.
Lula pediu que Dilma se reunisse com os líderes de todas as confissões religiosas e declarasse abertamente que "é contra o aborto". Foi o que a candidata fez na quarta-feira; insinuou que nunca foi a favor da legalização do aborto, mas mostrou-se partidária de que o Estado não abandone as mulheres que abortam em situações de risco para suas vidas.
Os bispos católicos, assim como a maioria dos evangélicos, pediram a seus fiéis que não votem em Dilma devido a suas posições a favor da interrupção da gravidez. Enquanto isso, ela negou categoricamente a frase que percorre os fóruns da Internet: "Nem Jesus Cristo me fará perder estas eleições". Esta frase pegou muito mal!!!! 

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