De acordo com informações contidas nos e-mails, Dilma Rousseff, candidata escolhida de Lula, Pedro Rousseff, seu pai foi um membro ativo do movimento comunista búlgaro que emigraram para os Estados Unidos após o fim da Segunda Guerra Mundial. Dilma Rousseff participou de assassinatos, sequestros e assaltos a banco, quando um ativista em "Vanguarda Armada Revolucionária Palmares."
A Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares) foi uma guerrilha política brasileira de extrema esquerda, que combateu o regime militar de 1964, visando a instauração de um regime de inspiração soviética neste país. Surgiu em julho de 1969, como resultado da fusão do Comando de Libertação Nacional (Colina) com a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) de Carlos Lamarca.Em declaração ao jornalista Elio Gaspari, Daniel Aarão Reis Filho, ex-militante do MR-8, professor de história contemporânea da Universidade Federal Fluminense e autor de Ditadura Militar, Esquerda e Sociedade, disse:
- Ao longo do processo de radicalização iniciado em 1961, o projeto das organizações de esquerda que defendiam a luta armada era revolucionário, ofensivo e ditatorial. Pretendia-se implantar uma ditadura revolucionária. Não existe um só documento dessas organizações em que elas se apresentassem como instrumento da resistência democrática.[1]
Conforme Maurício Lopes Lima, um integrante de buscas da Oban (Operação Bandeirante), estrutura que integrava o serviço de inteligência das Forças Armadas (e onde teriam sido realizados atos de tortura), Dilma Rousseff era a grande líder da organização clandestina. Já em setembro de 1969, um de seus grupos dissidentes reconstitui a VPR e outra fracção cria a DVP, mais tarde rebatizada como Grupo Unidade.
A VAR-Palmares teria também planejado em 1969 o sequestro de Delfim Neto, símbolo do milagre econômico e à época o civil mais poderoso do governo federal. O suposto sequestro, que deveria ocorrer em dezembro daquele ano, já havia sido referido no livro "Os Carbonários", de autoria de Alfredo Sirkis, em 1981. Antonio Roberto Espinosa, ex-comandante da Vanguarda Popular Revolucionária e da VAR-Palmares, reconheceu que coordenou o plano, que era de conhecimento de cinco membros da cúpula da organização, e que Dilma seria uma dessas integrantes da cúpula. O sequestro não teria chegado a ser realizado porque os membros do grupo começaram a ser capturados semanas antes. Dilma nega peremptoriamente que tivesse conhecimento do plano e duvida que alguém realmente se lembre, declarando que Espinosa fantasiou sobre o assunto.
Desmantelada a partir de 1971 devido à forte repressão dos militares, a VAR-Palmares teve duas de suas principais lideranças presas e assassinadas pelo regime: Carlos Alberto Soares de Freitas, um dos fundadores do Comando de Libertação Nacional (Colina), e Mariano Joaquim da Silva, o Loyola, veterano das Ligas Camponesas, "desaparecido" nos cárceres clandestinos do Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) no Rio de Janeiro.
Nenhum dos assaltantes foi condenado pelo roubo dos dólares.
As fotos contidas nos e-mails incluem algumas das vítimas de Rousseff, incluindo o tenente Alberto Mendes Júnior, espancado até a morte, o capitão americano Charles R. Chandler, crivado com 14 balas de uma metralhadora, um soldado Mario Koezel, destruído por uma explosão de mais de 50 quilos de dinamite. O Almirante Nelson Gomes Fernandes, morto em um atentado no aeroporto de Recife, onde eles colocaram uma carga explosiva onde também morreu o Jornalista Régis de Carvalho. As informações são da UnoAmerica.
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