Introdução


Especial Natal
“Nascimento do Deus Sol Invencível” era o tema da grande festividade romana que comemorava o solstício de inverno no dia 25 de dezembro. Outras celebrações, como a “Saturnália”, em honra ao deus Saturno, tomavam conta da Europa neste mês, entre 17 e 22 de dezembro, ainda no século 3 d.C. Em momentos simultâneos da história, cristãos comemoravam as diferentes etapas da vida de Cristo, buscando testemunhos do dia exato de seu nascimento, enquanto pagãos celebravam a chegada da luz e dos dias mais longos ao fim do inverno. Foi somente no ano de 354 d.C que o Papa Libério, querendo cristianizar as festividades pagãs entre os vários povos europeus, instituiu oficialmente a celebração do Natal - a data de nascimento de Jesus.




A palavra Natal deriva do latim Natale - grafada com a inicial maiúscula quando se refere ao nascimento de Jesus, cujo aniversário teria sido escolhido, segundo boa parte dos estudiosos, para coincidir com a festividade romana do deus Sol. À festa de raízes pagãs foi conferida uma nova linguagem cristã, da mesma forma que alusões ao simbolismo de Cristo como o “sol da justiça” (Malaquias 4:2) e a “luz do mundo” (João 8:12) expressam o sincretismo religioso desta data.


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Hoje, junto com a Páscoa, o Natal é a celebração mais significativa para a Igreja Católica e cristã em geral, ao mesmo tempo em que é encarado universalmente por vários credos como sendo o dia da reunião da família, da solidariedade e da fraternidade entre as pessoas.

No Brasil, as celebrações natalinas já ocorriam com a presença dos jesuítas, no século 16, e eram marcadas por uma festa religiosa tradicional, com a missa do galo, o jantar em família e a montagem de presépios como os momentos mais importantes. A distribuição de presentes, o Papai Noel ou a árvore natalina seriam introduzidas só em fins do século 18 no país, quando a festa começa a ser associada à infância. Principalmente após a 1ª guerra mundial (1914) fixam-se os costumes de distribuição de presentes a crianças carentes, mas é provável que famílias de elite e de classe média tenham iniciado as comemorações como as conhecemos hoje antes disso, pelo contato com países industrializados e protestantes.

De celebração de uma simples missa, o Natal foi substituindo várias festividades em diversos países e passou a incluir um infinito número de tradições. Com o individualismo característico da Reforma Protestante tornou-se uma forma de movimentar a troca de mercadorias e o capitalismo. Também a figura do Papai Noel, calcada em São Nicolau (ver Tradições Natalinas) incorporou práticas do paganismo nórdico. Daí as imagens de neve associadas ao evento e à árvore de Natal.Hoje é o feriado mais rentável em países predominantemente cristãos (existem 1,8 bilhões de cristãos no mundo), mas também em países como Japão e nações do mundo islâmico como um feriado secundário, movimentando o comércio e a troca de presentes. Apesar das tradições serem variadas e ricas, a influência dos costumes natalinos estado-unidenses e britânicos determina a tônica da celebração nos países ocidentais.



Primeiro, que, na Bíblia, Lucas afirma que havia pastores vivendo ao ar livre e vigiando rebanhos à noite perto do local onde Jesus nasceu. O frio intenso, com as temperaturas mais baixas do ano, tornaria impossível ficar de pé do lado de fora. Segundo os profetas Esdras e Jeremias, Jesus teria nascido, ao contrário, na primavera ou verão, a menos que a passagem do seu nascimento tenha sido escrita em linguagem alegórica.
Segundo, visto que Cristo viveu vinte e três anos e meio e morreu por volta do mês de março, não poderia realmente ter nascido em 25 de dezembro.

Por fim, quando os cristãos abandonaram o calendário Juliano para adotar o Gregoriano, a data do Natal foi adiantada em 11 dias para compensar a mudança de calendário. E na Igreja Católica, os chamados “calendaristas” ainda festejam o Natal em sua data original, no dia 7 de janeiro.


Dia 25?

Ainda no século 4, as igrejas ocidentais passaram a adotar o dia 25 de dezembro para o Natal e o dia 6 de janeiro para o dia que representa a visita dos reis Magos à manjedoura onde nasceu Jesus, mas o primeiro testemunho direto sobre o nascimento de Cristo em 25 de dezembro é de Sexto Júlio Africano, no ano de 221. As evidências que contrariam a data religiosa, porém, são diversas.

Eu fico pensando: Se isto é uma mentira como se apresenta, estamos comemorando mais um ano desta situação, e quem é o pai da |Mentira?????  Cuidado, quem vc está chamando de Pai????