Conselho de Segurança da ONU condena violência na Líbia
Grupo de países pediu ainda que governo garanta segurança dos estrangeiros no país
seloFoto: Reuters Ampliar
O líder líbio, Muamar Kadafi, faz pronunciamento na televisão de Trípoli
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Em uma declaração divulgada após uma reunião de emergência, em Nova York, os 15 países membros do Conselho – cuja presidência rotativa está a cargo do Brasil neste mês – pediram o fim imediato da violência e que as autoridades líbias atendam às demandas da população.
O Conselho pediu ainda que o governo garanta a segurança dos estrangeiros no país e que agentes humanitários possam ter acesso aos feridos durante os protestos.
Horas antes, a Liga Árabe suspendeu a Líbia de futuras reuniões da organização, até que as demandas do povo líbio sejam atendidas.
“Pedimos o fim imediato da violência e fazemos um apelo por um diálogo nacional. Também pedimos respeito pelos direitos dos cidadãos, para que ele possa expressar suas opiniões pacificamente”, disse o secretário-geral da Liga Árabe, Amr Moussa, durante uma reunião de emergência no Cairo.
‘Mártir’
Durante a tarde, o líder líbio, Muamar Khadafi, afirmou que não deixará o país nem que isso represente a sua própria morte.
Em um discurso transmitido pela TV estatal da Líbia, Khadafi descartou a possibilidade de renúncia e disse que morrerá no país "como um mártir".
Ele disse ainda que “covardes e traidores” estão tentando mostrar a Líbia como estando em caos, e que os “inimigos do país estão tentando manchar a imagem da nação”.
E alertou que, se for necessário, será usada a força, mas de acordo com a lei internacional.
Tensão
Em Trípoli, o clima é de tensão, segundo a correspondente da BBC na cidade. As ruas estão quase vazias, mas há filas para comprar pão e gasolina. A maioria do comércio está fechada. Há relatos de distúrbios e incêndios em alguns locais, e a presença do Exército é constante pelas ruas.
Muitas pessoas temiam sair de casa após uma noite de confrontos duros. Testemunhas relataram cenas de massacre e de corpos que se acumulavam nas ruas em algumas partes da cidade.
“Eles não fazem distinção (entre civis e militares), estão atirando para limpar as ruas”, disse nesta terça à BBC News um morador de Trípoli, que não quis se identificar. “(Os atiradores) não são humanos, não sei o que são.”
Não é possível obter uma confirmação oficial sobre o número de mortos, que já podem ser centenas.Nota do blogueiro: as pessoas não estão percebendo que o que está acontecendo no mundo nada mais é que o Islã brincando de WAR,conquistando territórios, para depois atacar Israel . Estejamos atentos, o final está próximo.
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