Abra o teu coração para Jesus

Digno ès, Senhor, de receber Glória, e Honra, e Poder; porque Tu criaste todas as coisas, e por Tua vontade são e foram criadas.































































































































































































































































































































































































































































































































segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Guerra santa aonde?????

Confrontos no Cairo após atentado anticristão deixam 45 policiais feridos

Manifestantes protestaram contra presença de autoridades em catedral um dia após ataque que matou 21 e deixou 79 feridos



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Confrontos entre cristãos coptas e forças de segurança deixaram 45 policiais feridos no Cairo no domingo, dia seguinte ao atentado contra uma igreja em Alexandria, a segunda maior cidade do Egito, que deixou 21 mortos e 79 feridos e foi atribuído pelo governo ao terrorismo internacional ligado à rede Al-Qaeda.


Foto: AFP
Cristãos egípcios carregam manifestantes em posição que representa a crucificação de Cristo durante protesto em 02/01/2011 em Alexandria
Os confrontos aconteceram à margem de uma manifestação de centenas de pessoas que se reuniram na Catedral de São Marcos, sede do patriarca copta ortodoxo Chenuda 3º.
Os manifestantes não aceitavam a presença de representantes oficiais que chegaram para apresentar suas condolências depois do atentado contra a igreja dos Santos na noite de ano-novo. Eles jogaram pedras contra o secretário de Estado para o Desenvolvimento Econômico, Osman Mohamed Osman, depois que ele se reuniu com Chenuda 3º no momento em que ocorriam confrontos entre manifestantes e policiais na área externa do recinto.
Segundo a polícia, outros 1 mil coptas também se manifestaram diante do Ministério das Relações Exteriores e na Província de Assyut, no sul do país. De acordo com uma testemunha, os coptas agrediram um muçulmano e destruíram três carros no povoado de Al Izziya.

O presidente egípcio, Hosni Mubarak, denunciou no sábado o envolvimento de "mãos estrangeiras" na matança. A hipótese de um carro-bomba, levantada a princípio pelas autoridades, foi descartada pelo Ministério do Interior, que revelou que o massacre foi "provavelmente" praticado por um homem-bomba, que teria detonado explosivos de fabricação caseira seguindo ordens "de elementos externos".
O atentado, cuja autoria não foi reivindicada, ocorreu dois meses depois de um grupo próximo ao braço iraquiano da Al-Qaeda - que teria sido responsável pelo ataque contra uma catedral em Bagdá em 31 de outubro - ameaçou os coptas egípcios caso sua igreja não libertasse duas cristãs que, segundo o grupo, estão "presas em conventos" por terem se convertido ao Islã.
Os coptas, a maior comunidade cristã do Oriente Médio, representam de 6% a 10% da população do Egito, de um total de 80 milhões de habitantes, a maioria de muçulmanos sunitas.
O patriarca da Igreja copta, Chenuda 3º, pediu que os autores do ataque sejam rapidamente detidos e julgados, qualificando o atentado de ato "terrorista" e "covarde" que busca "desestabilizar o país".

Manifestantes carregam um dos 21 corpos (01/01/2011)
Foto: AFP
Manifestantes carregam um dos 21 corpos (01/01/2011)
As principais autoridades religiosas muçulmanas do Egito, bem como o movimento islamita de oposição da Irmandade Muçulmana, também condenaram com firmeza o massacre. O atentado foi igualmente condenado pela comunidade internacional.
Depois do papa Bento 16, o Conselho das Igrejas, com sede em Genebra, condenou o "terrível ataque contra fiéis inocentes". O presidente americano, Barack Obama, destacou que os autores da explosão não tinham "nenhum respeito pela vida e a dignidade humanas", declaração com a qual Washington se somou às firmes condenações ao atentado feitas por Paris, Londres, Roma e várias capitais do Oriente Médio.

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