"Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz!!!! MSN: sergiocristao20112011@hotmail.com srcalabraro@ig.com.br
Abra o teu coração para Jesus
sábado, 10 de março de 2012
Comissão do novo código penal amplia regras para aborto e eutanásia.
O anteprojeto também contempla modificações que atingem outros crimes contra a vida e a honra, como eutanásia, estupro presumido e infrações graves de trânsito.
A principal inovação na legislação sobre aborto é que uma gestante poderá interromper a gravidez até 12 semanas de gestação, caso um médico ou psicólogo avalie que ela não tem condições "para arcar com a maternidade".
A intenção é a de que, para autorizar o aborto, seja necessário um laudo médico ou uma avaliação psicológica dentro de normas que serão regulamentadas pelo Conselho Federal de Medicina. "A ideia não é permitir que o aborto seja feito por qualquer razão arbitrária ou egoística", afirmou Juliana Belloque, defensora pública do Estado de São Paulo e integrante da comissão. No entanto, abre tantas possibilidades que deve virar uma batalha política no Congresso.
A comissão está preocupada em dar guarida a mulheres em situações extremas, como adolescentes e mulheres pobres com vários filhos. "A ideia não é vulgarizar a prática, é disseminá-la de maneira não criteriosa", disse Juliana, para quem o aborto é uma questão de saúde pública - 1 milhão mulheres realizam a prática clandestinamente por ano no País.
O anteprojeto também garante às mulheres que possam interromper uma gestação até os dois meses de um anencéfalo ou de um feto que tenha graves e incuráveis anomalias para viver.
segunda-feira, 5 de março de 2012
E da-lhe guerra espiritual.
Anonymous declara guerra à religião, atacando sites de igrejas !

Uma doença que cria ódio e intolerância,
uma doença que leva as pessoas a entrar em guerra com seus companheiros,
uma doença que veio para este mundo de muito tempo atrás, quando a humanidade não havia sido educada,
uma doença que trouxe a esperança falsa e surpressão para aqueles que acreditaram
e muitas vezes ainda mais terror e surpressão para aqueles que ousam não acreditar.
religiões são hierarquias autoritárias, destinadas a dominar a sua livre
vontade. As religiões são estruturas controlando a mente, visando convencê-lo a dar o seu poder para o benefício daqueles que gostam de dominar as pessoas. Quando você aceita uma religião, você se inscreve em um programa estúpido de treinamento. As religiões não se vendem como tal, mas este é essencialmente como eles operaram. Você já se perguntou por que os ensinamentos religiosos são, invariavelmente, misteriosos, confusos e incongruentes? Isto não é um acidente – é intencional…”
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
A tradição dos casamentos entre mulheres no Quênia
A tradição dos casamentos entre mulheres no Quênia
Em determinadas comunidades, se uma mulher não tiver filhos, ela assume o que se considera o papel masculino no casamento

Leia também:
Atos homossexuais podem ser fora da lei no Quênia, mas uma antiga tradição de algumas comunidades permite casamento entre mulheres.
A surpresa maior é que isso acontece num país onde líderes religiosos dizem que uniões gays são "não-africanas" - e no qual os que mostram abertamente suas relações enfrentam reações hostis da população.
No entanto, estes casos envolvendo mulheres não são vistos sob o mesmo prisma.
Em determinadas comunidades no oeste do país, se uma mulher não tiver filhos, ela assume o que se considera o papel masculino em um novo casamento, oferecendo uma casa para uma mulher mais jovem com o intuito de constituir uma família, incluindo filhos.
A mulher mais jovem é encorajada a encontrar um parceiro sexual no clã de sua parceira mais velha, para conseguir engravidar.
Os filhos, no entanto, serão considerados como filhos do casal de mulheres.
"Eu me casei de acordo com nossa tradição, que diz que se uma mulher não tem a sorte de ter seus próprios filhos, pode encontrar outra mulher para honrá-la com crianças", diz a queniana Juliana Soi, de 67 anos.
Sentada em uma cadeira na sombra do lado de fora de sua casa de palha em Elburgon, na província do Vale do Rift, ela diz que casou com Esther no início dos anos 1990.
'Crianças são como cobertores'
Esther, que se manteve calada durante toda a entrevista, tem 20 anos a menos que Juliana Soi e, juntas, elas têm cinco filhos.
"Você sabe, crianças são como cobertores. A pessoa precisa ter seu próprio cobertor para não ter que ir à casa do vizinho à noite pedindo o dele, que ele deve estar usando", diz Juliana.
O arranjo - praticado entre as comunidades quenianas Kalenjin (que engloba os povos Nandi, Kipsigis e Keiyo), Kuria e Akamba - c que foi levado aos tribunais na cidade costeira de Mombasa, a segunda maior do país.
Em uma decisão histórica, a Suprema Corte reconheceu no ano passado que, de acordo com a lei de costumes sobre casamentos entre mulheres dos Nandi, Monica Jesang Katam poderia herdar a propriedade de sua mulher.
No entanto, parentes da falecida - que era a parceira mais velha da relação - estão desafiando o veredicto. A disputa é por uma grande casa em Mombasa.
Se o apelo dos familiares falhar, um dos filhos, Franklin Chepkwony Soi não terá dificuldades em reivindicar sua herança quando ficar mais velho.
"Eu nasci aqui na casa de Juliana e Esther é minha mãe. Juliana se casou com minha mãe porque ela queria filhos que herdassem sua propriedade", diz o rapaz de 20 anos.
Sem sexo
Ele diz que não sabe quem é seu pai biológico - e que não está interessado em descobrir.
Ele afirma ainda que nunca foi estigmatizado socialmente e que a pequena comunidade em que vive em Elburgon aceita a família.
Mas Juliana e Esther Soi fazem questão de dizer que não têm relações sexuais.
"Não! Não! nada sexual acontece", diz Juliana, afirmando que as duas mulheres dormem em cabanas separadas.
Apontando para Esther, ela continua: "Quando uma mulher como eu decide se casar com uma jovem como esta, já deve estar na menopausa. Neste estágio, as atividades do amor são para as mulheres jovens".
Esta prática majoritariamente rural de uma mulher estéril casar-se com outra para criarem filhos está lentamente acabando.
Em algumas comunidades no Quênia, onde os tratamentos modernos de fertilidade não são acessíveis, a poligamia é o modo preferido das pessoas para lidar com a infertilidade.
Uma mulher que não pode ter filhos geralmente encoraja seu marido a casar-se novamente para que a família possa ter crianças.
Mas a decisão judicial de Mombasa pode desafiar essa abordagem patriarcal e dar aos casamentos entre mulheres uma base mais forte no mundo moderno. Depois querem saber o porque do pais estar assim. Jesus, entre no meio deste povo!!!!
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Foi para isto que Deus fêz o homem e a mulher??
Sozinhos e felizes
No mundo todo, nunca se viu tanta gente optar por viver sem companhia, porque será que isso acontece?
Rafael Bergamaschi, iG São Paulo | 10/02/2012 08:00

Tranquilidade do lar vazio pode ser um bom equilibrio para lidar com a agitação da cidade
“Seres humanos são animais sociais”, cunhou o imperador romano Marco Aurélio no século dois depois de Cristo. De fato, tudo leva a crer que somos mesmo feitos para a vida em grupo. Nossos ancestrais aprenderam desde cedo a buscar nos outros proteção contra predadores, ajuda na hora da caça e parceiros para se reproduzir.
Das cavernas aos kibutz, em família, em grupos, em bandos, as sociedades humanas se organizaram em torno da ideia de que a vida faz sentido se vivemos juntos. Mas será que isso continua válido hoje?
“Nenhuma sociedade na história da humanidade teve uma porcentagem tão grande de pessoas vivendo sozinhas”, explica o sociólogo norte-americano Eric Klinenberg, da Universidade de Nova York.
Nos Estados Unidos, esse movimento pôde ser percebido já na década de 1950. Desde então, o número de pessoas que moram sozinhas vem crescendo exponencialmente. Em 1950 eram 4 milhões, o equivalente a 9% da população adulta. Em 2012 são 31 milhões, o que eleva a porcentagem a 28%.
Longe de se restringir aos EUA, o fenômeno parece ter escala planetária. No Japão, 30% das moradias abrigam pessoas vivendo sem companhia Na Suécia, Noruega, Finlândia e Dinamarca, o número chega a 45%.
O Brasil não fica de fora. Por aqui, o número de pessoas que optam pela vida solo triplicou nos últimos 20 anos, passando de 2,4 milhões para 6,9 milhões, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Entender as razões desse fenômeno e o impacto que ele provoca nas várias áreas da nossa vida, é o objetivo de Eric Klinenberg no livro “Going Solo: The Extraordinary Rise and Surprising Appeal of Living Alone” (algo como “Sem companhia: o avanço extraordinário e o surpreendente fascínio de viver sozinho”, em tradução livre), lançado em janeiro deste ano.

Carolina Paz mora sozinha, mas está sempre engajada em atividades coletivas
De acordo com o sociólogo, a primeira conclusão é que esse movimento nunca seria possível sem desenvolvimento econômico.
“Viver sozinho custa caro. Esse é um dos motivos que explica porque os países que têm apresentado aumento mais significativo no número de pessoas vivendo sozinhas são China, Índia e Brasil”, diz o sociólogo.
Outros fatores como o culto do individualismo, a emancipação e a independência financeira das mulheres, o crescimento das cidades, o ‘boom’ da indústria de entretenimento, a sofisticação e a democratização dos meios de comunicação, também não podem ser ignorados.
“Viver sozinho acaba sendo visto como uma forma de usufruir de um leque imenso e sempre renovável de oportunidades criadas pela vida moderna”, diz o sociólogo no seu livro.
A artista plástica Carolina Paz, 36, mora sozinha há quase 18 anos. Para ela, além de poder trabalhar de casa sem dispersões, conta a favor o sentimento de liberdade que a experiência propicia. “Acho incrível (morar sozinha)! Uma das minhas prioridades na vida é ser uma pessoa autônoma”, relata.
Entre os mais de 300 entrevistados pelo sociólogo norte-americano para compor o livro, o argumento em prol da soberania no próprio lar foi um dos mais recorrentes. Ao lado da garantia de liberdade, alinhavaram-se a flexibilidade e a possibilidade de viver as próprias escolhas.
“Viver sozinho permite que você tenha seus próprios horários e isso propicia uma sensação enorme de liberdade”, diz, Klinenberg antes de acrescentar: “você pode acordar quando quer, dormir quando quer... Esse tipo de liberdade pode proporcionar muito prazer quando se vive em uma cidade grande e vivemos guiados por horários e compromissos”.
Vida social é tudo
Para os que acham que morar sozinho é sinônimo de solidão, Klinenberg deixa claro que essa opção por viver sozinho não inclui, necessariamente, o isolamento, muito pelo contrário.
“Uma das descobertas da pesquisa foi que a maior parte dos norte-americanos que vivem sozinhos passa mais tempo com amigos e vizinhos do que pessoas casadas, por exemplo”, garante. “Pessoas que dividem a casa com outras tendem a viver em círculos mais restritos, passam muito tempo com a própria família. Não saem tanto”.
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A possibilidade de manter uma vida social ativa é um aspecto primordial dessa experiência de viver só e, nesse sentido, hoje é bem difícil alguém ficar realmente sozinho numa cidade grande, com acesso a internet, banda larga, wifi, Skype, e todo tipo de facilidades para se comunicar instantaneamente com qualquer um em qualquer lugar do planeta, amigos ou desconhecidos.
“A tecnologia nos permite ficar sozinhos em casa e socializar ao mesmo tempo, mantendo-nos conectados de diferentes formas, via Skype, programas de mensagem instantânea, e-mail...”, diz Klinenberg.
Carolina parece concordar. “Sou extremamente sociável. Eu não vivo bem sozinha, preciso muito estar cercada de pessoas”, confessa. Por isso, a rotina da artista plástica é sempre agitada: ela frequenta exposições, trabalha em um ateliê junto com outros artistas e coordena um grupo de estudos em artes visuais.
Nem todo mundo, no entanto, consegue lidar bem com a questão do isolamento no dia a dia. Denise Diniz, psicóloga coordenadora do setor de Gerenciamento de Stress e Qualidade de Vida da Universidade Federal de São Paulo, não só concorda que manter uma vida social ativa é essencial para o bem-estar e não pode ser negligenciada, sobretudo por aqueles que vivem sós, como recomenda um cuidado adicional:
“Você pode ser proativo em relação ao seu estilo de vida. Se perceber que está ficando deprimido deve ampliar suas redes sociais ou buscar um parceiro afetivo. Morando sozinho ou acompanhado, o homem é um ser social”, diz a psicóloga.
“O mundo não vem a você enquanto você espera sentado em seu apartamento”, corrobora Klinenberg.
E nessa hora, as mulheres aparentemente levam alguma vantagem em relação aos homens. O sociólogo percebeu durante a pesquisa que as mulheres tendem a viver melhor por conta própria do que os homens, justamente por serem seres mais sociáveis.
“Homens têm maior probabilidade de se afastar de amigos e família. Muitos, sobretudo os mais velhos, estão em relacionamentos nos quais as mulheres assumem a maior parte da vida social do casal”, constata.
Tem que ter autoestima
Para Denise, no entanto, é importante que a pessoa olhe para si mesmo antes de tomar a decisão de abandonar os colegas de quarto. “Só você pode determinar se naquele momento está precisando morar sozinho ou viver sob o mesmo teto que outra pessoa”, diz.
Para que dê certo, autoestima é fundamental. “More sozinho ou more com alguém, você tem que se relacionar muito bem com você mesmo”, explica.
Se não estivesse bem consigo mesma, Carolina não conseguiria usufruir da liberdade, “desfrutar da própria companhia”, como diz, e curtir bons momentos em seu universo particular. “Às vezes preciso de 24 horas só minhas. Pego um sábado ou um domingo para ficar trancada em casa fazendo uma maratona de alguma série de TV e comendo brigadeiro de panela”, conta.
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Uma nova história já esta acontecendo.....
Obrigado Senhor, por cuidar de mim, me lavar com teu sangue todos os dias, cuidar de meu filho e familiares, me perdoar minhas falhas e pecados. Obrigado por ser quem tu és, maravilhoso, conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade, príncipe da paz..
domingo, 22 de janeiro de 2012
Trazendo o mundo para a igreja!!!
As missas 'exóticas' que conquistam cada dia mais fiéis
Missas afro, missas sertanejas, missas crioulas. Conheça as celebrações que incluíram costumes locais no ritual católico
Fernanda Trípoli para o iG São Paulo | 21/01/2012 08:00

Nos Centros de Tradições Gaúchas do Rio Grande do Sul, os símbolos associados ao cotidiano dos fiéis são utilizados durante a celebração da missa
Aos domingos, quem chega à Paróquia São Paulo Apóstolo, na capital paulista, tem a sensação de ter voltado no tempo. No altar, o padre Aldo está de costas para os fiéis, em direção ao Oriente, e o evangelho é todo em latim. A missa celebrada na forma extraordinária - ou “antiga do Rito Romano” - foi pedido de um grupo de famílias, que queria reconstituir a tradição de séculos atrás. Com o consentimento do Vaticano e a orientação do bispo, a missa 'à moda antiga' foi introduzida no calendário da igreja. Hoje, uma vez por semana, a celebração reúne católicos da comunidade e até religiosos de outros municípios.
Antes de ser designado para a função, padre Aldo reservou um ano para estudos. “Além da sequência do ritual, eu precisava saber o que estava pregando e não apenas decorar as passagens”, conta o clérigo. Outra diferença são as vestimentas. Por cima da batina preta, há a túnica branca chamada de alva e a estola, que nada mais é do que uma faixa que desce do pescoço e diferencia o padre no altar. Já aos bispos, cabe ainda a casula, uma espécie de capa ou poncho, geralmente prateada ou dourada. Durante as celebrações, eles mantêm ainda no braço esquerdo o manípulo, uma pequena faixa de seda.
“Em 2007, o Papa Bento XVI autorizou a celebração de missas em latim aos fiéis que solicitassem. A prática tinha sido abandonada pela Igreja depois do Concílio Vaticano II. Para muitos, a volta representaria uma tentativa do pontífice em reaproximar os católicos insatisfeitos com as reformulações propostas pelo decreto”, explica o pároco.

Padre Aldo preparou-se durante um ano para celebrar a missa segundo o rito antigo da Igreja Católica, em latim, na Paróquia de São Paulo Apóstolo, na capital paulista
Se essas missas bem tradicionais e que fazem você se sentir em alguma catedral da Idade Média surgiram eventualmente como reação às decisões do Concílio Vaticano II (1962-1965), foram essas mesmas resoluções que abriram espaço para missas na língua nacional e mais próximas das culturas locais. E aí, as opções são as mais variadas: gauchesca, afro, árabe e até sertaneja.
“Na verdade, a eucaristia e os sacramentos são os mesmos. Todas essas celebrações fazem parte do que se convencionou chamar ritos litúrgicos ocidentais da Igreja Católica. Apenas foram feitas adaptações, de acordo com as peculiaridades de cada região ou grupo” explica o cônego Antônio Aparecido Pereira, da Arquidiocese de São Paulo.
Um bom exemplo dessa aproximação da religião com a cultura regional são as cerimônias celebradas no sul do Brasil. Nos Centros de Tradição Gaúcha (os CTGs), é comum, em datas comemorativas como a Semana Farroupilha, utilizar símbolos gauchescos durante os cultos. Cuia de chimarrão, espeto de churrasco e até lampiões ornamentam o altar. Os cânticos também são apresentados no ritmo dos violeiros, e no quesito trajes o que não faltam são as bombachas e botinas.
Idealizada pelo padre Paulo Murab Aripe, antes mesmo das resoluções do Concílio, o estilo ganhou adeptos pelo estado afora. “Há sete anos introduzimos a ‘missa crioula’ às celebrações do centro e, a cada vez, um novo elemento é apresentado. Certo dia, por exemplo, o padre dispensou o sermão e pediu para algum voluntário declamar o texto de um poeta da região”, relembra Adriano Rizzi, responsável pelo CGT Capitão Ribeiro, do município de Capitão, no interior do Rio Grande do Sul. Aliás, o ano novo por lá começou com a celebração de mais uma missa. Às dez da manhã, do dia 1 de janeiro, o galpão já estava lotado de fiéis que ouviram atentamente a pregação do padre Silvério Schneiders e receberam a benção coletiva.

Na missa crioula, celebrantes e fiéis compartilham trajes típicos, canções e poemas gaúchos
Longe dali, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, outro grupo chama atenção. Nas missas de Frei Athaylton Jorge Monteiro Belo, mais conhecido como frei Tatá, é o atabaque que dá o ritmo da celebração. Muitas vezes associado à umbanda e ao candomblé, o instrumento de percussão é ponto central da missa na Paróquia de São João Batista. Além das cores vibrantes e da música animada, características mais marcantes da missa afro, o momento do ofertório também é muito diferente. Ao som de batidas africanas, as mulheres dançam com cestas de frutas, legumes e pães, que são divididas por todos os fiéis no fim do ritual.
“A missa afro ganhou força no Brasil na preparação da campanha da fraternidade sobre o sobre o negro, em 1988 [Centenário da Abolição da Escravatura]. Quando vim pra cá em 1997, ela já havia sido consolidada por frei David Raimundo dos Santos, da Educafro, que envolveu padres, religiosos e leigos da América Latina e Caribe, com alguns teólogos ligados à teologia da libertação”, explica frei Tatá. Embora o Concílio Vaticano tenha valorizado a cultura negra, a liturgia segue rigorosamente o rito prescrito por Roma. “A diferença que sinto está na vibração das pessoas. Parece que todos falam a mesma língua. A maneira como a proposta é acolhida na oração, nos cantos. É como se eles dissessem: estou na minha casa”, acrescenta o frei.
Em casa, também se sentem os imigrantes de língua árabe que procuram a Eparquia Nossa Senhora do Paraíso, em São Paulo. Uma das igrejas greco-católicas melquitas espalhadas pelo país, a paróquia costuma ser bastante frequentada por descendentes de sírios e libaneses da cidade. O rito melquita preserva uma estrutura muito parecida com o rito da Igreja Católica Latina Romana (primeiro a liturgia e depois a oferenda). Assim como os maronitas – com rituais também em árabe e um número de seguidores ainda maior no Brasil - ele remonta aos rituais antigos, da época de Constantinopla e foi elaborado por São João Crisóstomo.
“O grego era a língua original, mas desde o Concílio Vaticano II cada igreja usa a língua própria do país em que está. Na Nossa Senhora do Paraíso, como temos uma comunidade árabe, fazemos a missa em grego, árabe e português duas vezes por semana."
Para acompanhar a missa, não há um folheto para seguir as partes em árabe e grego. O que há é um telão na igreja, com toda a transcrição da cerimônia feita pelo padre. Uma diferença marcante é o sinal da cruz feito de maneira invertida: os dedos tocam os ombros da direita pra esquerda. Como em todas as missas, o sermão é sempre em português. No caso da celebração da Nossa Senhora do Paraíso, a leitura do Evangelho é feita em árabe e português e as partes responsoriais, nas quais os fiéis respondem às interlocuções do sacerdote, são feitas por um coral, em grego.
"A missa é mantida assim por tradição, porque os imigrantes, especialmente os mais velhos, gostam de assistir a missa na língua que aprenderam quando criança, sentem-se mais próximos. Também aparecem curiosos e fiéis de outras paróquias, que acham esse tipo de ritual interessante", emenda o padre sírio.

A cavalo, chapéu de vaqueiro na cabeça, berrante na mão, o Padre Junior Periquito convoca os fiéis para as celebrações da 'missa sertaneja', em Goiás
Em busca das tradições locais também estão os adeptos da “missa sertaneja”. Em Guarinos, no interior de Goiás, as missas – e até os casamentos - são ao som da autêntica música caipira. O responsável pela adaptação é o jovem padre Junior Periquito (ou Valdivino Borges Junior), que além das cerimônias da Santa Sé e atendimentos paroquiais, mantém na web um blog e um perfil do Twitter, onde divulga a agenda e os últimos encontros.
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“É uma celebração da missa como as outras. A diferença é que ela está carregada de elementos sertanejos e agropecuários”, explica o religioso. Sem dispensar a batina, o chapéu de vaqueiro e o velho berrante, o padre faz sucesso pela região, e costuma comandar romarias e procissões. Em média, ele recebe dois ou mais convites por mês para celebrar a missa sertaneja em uma cidade diferente. Junto, segue uma banda formada por quatro músicos. Foi com eles que o pároco gravou, no ano passado, o primeiro CD e DVD “Missa Sertaneja – Pe. Junior Periquito”, à venda na diocese de Uruaçu.

Além de incluir os símbolos locais na celebração da missa, o Padre Periquito mantém um blog e um perfil no Twitter para avisar os fiéis dos encontros itinerantes
“Estou disposto a celebrar onde for convidado, desde que não prejudique o meu primeiro trabalho que me foi confiado: ser vigário paroquial”, esclarece o popular padre Periquito.
Onde assistir:
Missa em latim: Paróquia São Paulo Apóstolo, em São Paulo (SP). Todos os domingos, às 17h.
Missa afro: Paróquia de São João Batista, em São João de Meriti (RJ). A missa é celebrada no primeiro domingo de cada mês na comunidade de São José, às 18h. Além da missa mensal, há missas em outras comunidades, como Santa Clara e Bom Pastor, em ocasiões especiais, como no domingo de Páscoa.
Missa árabe: Eparquia Nossa Senhora do Paraíso, em São Paulo (SP). Missas em árabe, grego e português: domingos, às 11h, e sábados, às 12h. Há também celebrações especiais em datas comemorativas, como a Vigília Pascal, na madrugada do domingo de Páscoa.
Missa sertaneja: Como são itinerantes, a agenda pode ser consultada na web, no blog do padre Periquito.Até que ponto isto é interessante, trazer os costumes do mundo para dentro da igreja, estratégia de Deus ou desvio de carater Cristão???? Reflita nisto, pois estou refletindo.
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Alguma coisa precisa ser feita.


Estratégia está dividida em três etapas e não tem data para acabar. Na primeira fase, PM busca quebrar estrutura do tráfico na região central da capital
Baseados na estratégia de "dor e sofrimento" de usuários de crack, pela primeira vez Prefeitura e Estado de São Paulo definiram medidas para tentar esvaziar a cracolândia, que resiste no centro desde os anos 1990. O Plano de Ação Integrada Centro Legal entrou em prática terça-feira (3) na região e não tem data para acabar. A estratégia está dividida em três etapas.
Plano de ação: PM continua operação na região da Cracolândia em São Paulo
Foto: AE Ampliar Com a PM na região da Luz, usuários se deslocam para outros pontos da cidade. Na foto, av. Rio Branco
A primeira consiste na ocupação policial, cujo objetivo é "quebrar a estrutura logística" de traficantes que atuam na área. Além de barrar a chegada da droga, policiais foram orientados a não tolerar mais consumo público de droga. Usuários serão abordados e, se quiserem, encaminhados à rede municipal de saúde e assistência social. Em uma segunda etapa, a ação ostensiva da PM, na visão de Prefeitura e Estado, vai incentivar consumidores da droga a procurar ajuda. Na terceira fase, a meta será manter os bons resultados .